segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Ela sempre teve medo de sentir isso... mas um dia ia ter que acontecer. Sempre achou que no dia que acontecesse, seria o fim.




- E agora? Será que aconteceu?




Nem sempre a sensação de 'dever cumprido' é boa.



- E o que tem pela frente agora?



...

sábado, 28 de agosto de 2010

O moinho do meu mundo



Ainda é cedo, amor
Mal começastes a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar

Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
em cada esquina cai um pouco tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és


Ouça-me bem, amor
Preste atenção o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões a pó


Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés




Quem foi que disse que lembrava de mim quando ouvia essa música, cara? QUEM FOI? odeio esquecer as coisas! É porque ela resolveu surgir na minha vida mais uma vez e justamente quando ela volta a se encaixar em tudo o que vivo... Cartola é foda, mas...uqero lembrar quem foi mais foda de me associar a essa música...
merda! será que ômega 3 resolve minha situação?

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Pra ser sincera...

Eu era tão feliz
E não sabia, amor
Fiz tudo o que eu quis
Confesso a minha dor
E era tão real
Que eu só fazia fantasia
E não fazia mal
E agora é tanto amor
Me abrace como foi
Te adoro e você vem comigo
Aonde quer que eu voe
E o que passou, calou
E o que virá, dirá
E só ao seu lado, seu telhado
Me faz feliz de novo
O tempo vai passar
E tudo vai entrar no jeito certo de nós dois
As coisas são assim
E se será será
Pra ser sincero, meu remédio é te amar, te amar
Não pense, por favor
Que eu não sei dizer
Que é amor tudo o que eu sinto longe de você


E agora é tanto amor
Me abrace como foi
Te adoro e você vem comigo
Aonde quer que eu vôe
E o que passou, calou
E o que virá, dirá
E só ao seu lado, seu telhado
Me faz feliz de novo
O tempo vai passar
E tudo vai entrar no jeito certo de nós dois
As coisas são assim
E se será será
Pra ser sincero, meu remédio é te amar, te amar
Não pense, por favor
Que eu não sei dizer
Que é amor tudo o que eu sinto longe de você

quarta-feira, 28 de julho de 2010

.

Eu ia escrever sobre outra coisa aqui, mas antes que pudesse fazê-lo a luz laranja que pisca descontrolada mudou meus pensamentos e me fez até esquecer o que eu pensava segundos atrás... e foi tão inesperado o que ela veio me dizer. Mas me deixou feliz, mais leve... como a bruma.

sábado, 12 de dezembro de 2009

No momento de reflexão


Um dos abismos da criatividade humana é a porta do banheiro público. Com indicar que uma porta é do banheiro dos homens e outra do banheiro das mulheres, sem cair no óbvio? Está claro que este é um dos casos em que deviam deixar o óbvio em paz. mas não. As pessoas insistem em ser originais. Homem e Mulher. Damas e cavalheiros, ou simplesmente "H" e "M" não servem. Banheiro é uma coisa que embaraça tanto a todos que a solução ´´e procurada no outro extremo, na falsa descontração e no engraçadinho. tenho me dedicado a colecionar exemplos, vejam só. Naquela volúpia pelo inutil que ou acaba em loucura ou em tese sociológica.
Os camundongos Mickey e Minnie. Inescapáveis. estes eu já encontrei nos piores antros, em tocante contraste com a sordidez do resto. Mickey e Minnie em alegres e divertidas poses, como se por aquelas portas se voltasse à infancia ao invés de entrar em asfixiantes câmaras de fedor adulto. se o estabelecimento estover caindo aos pedaços, podes ter certeza que na porta para homens haverá uma cartola e uma bengala e na das mulheres uma sombrinha cor-de-rosa.
Machões e fofinhas. Uma vez, num lugar que não recordo agora, deparei-me com duas indicações sobre o genero dos banheiros: um limão e uma laranja. Fiquei uns bons minutos ponderando o significado oculto daqueles símbolos cítricos. Até me dar conta que era apenas "o" limão e " a" laranja. Ou será que a mensagem era outra e eu continuo não entendendo?
Outra vez, levei outros angustiantes minutos para descobrir que a cara do Karl Marx, tinha a mesma função do Mickey, não era propaganda. Não prestei atenção no que havia no das mulheres, mas devia ser a rosa Luxemburgo, provavelmente.
Este tipo de sofisticação pode levar a confusões. oq ue fazer quando numa porta está a foto do Oscar wild e na outra Gertrude Stein? Mas imagino que num lugar que se chegasse a esse tipo de sutileza não faria muita diferença. as duas portas dariam para o mesmo banheiro.
Quando a comunicação precisa ser rapida - em aeroportos, por exemplo- usam-se os simbolos consagrados do bonequinho de calças para o homem e do bonequinho de saias para as mulheres. Desprezando-se o fato de que a maioria das mulheres usam calças, hoje em dia. Também não se cogita o fato de que o eventual escocês de saiote imagine que exista um banhiero só para ele nos aeroportos.
Joãozinho e Maria. Adão e eva. Leõs (deus do céu) e domadoras. Deves conhecer vários exemplos, mas, por vaor, não me mande nenhum. Grata.




(Qual meu problema?)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Lados opostos

A soleira da janela, é encosto ao corpo cansado
Neblina no peito, condensada dor e letargia
A beleza estoteante do horizonte alaranjado
Era só evidencia de mais uma noite em claro

E num tempo que tem pressa, a noite se alonga
Trazendo na quietude, a sensação de abandono
Do outro lado da cidade, quem a vida prolonga
Sorri, e diz que dessa lado, um anjo vela o sono

Anjo...que queria o poder de ninar toda a dor
Cuja fé vacilante, hoje o faz impotente e vão
Camufla num sorriso o frio alojado no coração

Porque nem todo dia a alma é leve, e tudo é flor
Nem todo dia se consegue flutuar como pluma
Nem todo dia o sol faz dissipar a densa bruma...

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Ela dançou



Quando eu cheguei tudo, tudo
Tudo estava virado
Apenas viro me viro
Mas eu mesma viro os olhinhos

Só entro no jogo porque
Estou mesmo depois
Depois de esgotar
O tempo regulamentar

De um lado o olho desaforo
Que diz o meu nariz arrebitado
Que não levo para casa
Mas se você vem perto eu vou lá
Eu vou lá

No canto do cisco
No canto do olho
A menina dança
E dentro da menina
A menina dança
E se você fecha o olho
A menina ainda dança
Dentro da menina
Ainda dança
Até o sol raiar
Até o sol raiar
Até dentro de você nascer

Nascer o que há!