A soleira da janela, é encosto ao corpo cansadoNeblina no peito, condensada dor e letargiaA beleza estoteante do horizonte alaranjadoEra só evidencia de mais uma noite em claro
E num tempo que tem pressa, a noite se alongaTrazendo na quietude, a sensação de abandonoDo outro lado da cidade, quem a vida prolongaSorri, e diz que dessa lado, um anjo vela o sono
Anjo...que queria o poder de ninar toda a dorCuja fé vacilante, hoje o faz impotente e vãoCamufla num sorriso o frio alojado no coração
Porque nem todo dia a alma é leve, e tudo é florNem todo dia se consegue flutuar como plumaNem todo dia o sol faz dissipar a densa bruma...
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Lados opostos
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